Dialogamos com uma juventude que, apesar de cada vez mais alienada da política tradicional e partidária, têm se formando politicamente por canais alternativos (Luminate 2022). Numerosos, com forte senso de comunidade e com alto potencial de engajamento, sabemos que as comunidades gamers podem se tornar mais participativas da vida política brasileira como um todo.

Hoje, porém, esses jovens têm enxergado a política atrelada à dinâmica da polarização, ao discurso de ódio e à intolerância, típicos das redes sociais. Essa visão precisa mudar. Política e democracia não devem ser vistas como conceitos negativos, mas como parte de um dia-a-dia de uma cidadania saudável e participativa.

Os games e as comunidades construídas em torno deles podem ser o lugar para essa transformação. Mas, para isso, é preciso abrir espaços de participação democrática. Esperamos apoiar a criação de comunidades gamers mais diversas e de espaços mais seguros para uma inclusão real de mulheres, pessoas negras, indígenas e populações LGBTQIAP+.